O Sistema de Posicionamento Global, o popular GPS, compreende uma rede de 24 a 32 satélites colocados em órbita pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. A constelação começou a ser desenhada em 1972 e o primeiro satélite, construído pela empresa Rockwell, foi lançado ao espaço em 1978. O sistema foi declarado totalmente operacional em 1995 e hoje ele pode ser utilizado gratuitamente por qualquer pessoa. Resumindo assim, até parece que a vida do GPS é um mar de rosas. De fato não é! Após as inúmeras manobras (bem e mal sucedidas) para melhorar a precisão do GPS, eis a boa nova: “O sistema poderá enfrentar graves falhas (apagões) em 2010″, é o que prevê um relatório do Departamento de Responsabilidade Governamental dos Estados Unidos.
O relatório diz que estas falhas ocorrerão por vários motivos, como a constante troca de gestores, questões burocráticas, atrasos nos fundos, problemas com fornecedores e outros. Por exemplo: o primeiro satélite de substituição deveria ser enviado ao espaço em 2007, mas o lançamento foi adiado várias vezes por motivos até hoje “esquisitos”. E os problemas não estão apenas no espaço. As bases terrestres ainda mantêm em pleno funcionamento equipamentos obsoletos que precisam urgentemente de um upgrade. Mas está errado afirmar que a culpa é exclusiva da Força Aérea Americana, órgão responsável por manter o sistema desde 1990. Na verdade, como já exposto, o GPS corre sérios perigos em função de uma combinação de fatores.
Ruim para o GPS, mas bom para seus concorrentes: o Compass (chinês), o GLONASS (russo) e o Galileo (controlado pela União Européia).
[via Viva Sem Fio]
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
GPS com problemas
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