sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Atualização silencia iPhone desbloqueado

A Apple alertou e sua ameaça se confirmou nesta semana, quando muitos iPhones desbloqueados pararam de funcionar depois de passarem por uma atualização de segurança liberada ontem (quinta, 27/09).

Ainda não há informações se os aparelhos podem voltar a funcionar -- em comunicado divulgado antes da atualização, a Apple afirmou que os iPhones hackeados poderiam ficar “permanentemente inoperantes”.

De acordo com a agência de notícias Associated Press, diversos usuários do celular multimídia da Apple reclamam na internet da situação. A atualização do iPhone, que é opcional, pode ser feita através da iTunes, loja on-line de músicas da Apple.

Dependendo do programa utilizado para desbloquear o iPhone (torná-lo compatível com outras operadoras, além da AT&T), o aparelho deixa de funcionar depois da atualização. Em alguns casos ele continua funcionando, mas só se o usuário colocar o SIM card original, com o qual a operadora volta a ser a AT&T.

"Não estamos tomando medidas pró-ativas para desativar iPhones que tenham sido hackeados ou desbloqueados", disse no início desta semana Phil Schiller, vice-presidente mundial de marketing de produtos da Apple. Segundo ele, um iPhone que deixe de funcionar devido ao uso de software de desbloqueio perderá a garantia.

Para Van Baker, analista do grupo de pesquisa Gartner, isso pode fazer parte de uma obrigação contratual. "Provavelmente, o contrato entre eles [Apple e AT&T] inclui cláusulas para que a Apple se esforce ao máximo para corrigir alterações de software que desbloqueiem o aparelho ou o tornem acessível por meio de outras redes."

Diversos hackers tiveram sucesso no mês passado ao "desbloqueio" do iPhone, o que significa torná-lo capaz de operar com outras redes de telefonia móvel. Esses programas exigem algum conhecimento técnico a fim de modificar o software do aparelho, e devem atrair um pequeno número de usuários que não desejam assinar o contrato obrigatório de dois anos com a AT&T, ou planejam usar o aparelho fora dos EUA.

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