quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Inovações no país dependem de licitações

No Brasil, a implementação do WiMax para o consumidor final ainda não avançou muito.
Uma licitação feita pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para freqüências que podem ser usadas para o WiMax está parada desde setembro do ano passado, porque empresas de telefonia questionaram, na Justiça, uma regra do leilão, pela qual não poderiam comprar licenças dentro das áreas em que oferecem serviços de telefonia fixa.
A Anatel havia feito anteriormente outra licitação de freqüências que podem ser usadas para o WiMax. As freqüências foram compradas por algumas empresas, entre elas a Embratel; mas ainda não há oferta de WiMax diretamente para o consumidor final.
Existem ainda empresas como a operadora de internet Neovia, que usa o WiMax em sua infra-estrutura.
No caso da Neovia, o sinal vai até o topo do prédio do assinante de WiMax, mas chega ao computador dele via cabo e a internet não pode ser acessada fora de casa.

Cobertura
Uma das promessas do WiMax para o Brasil é que, devido ao alcance grande da rede com a tecnologia, ela poderia levar a banda larga a municípios que hoje não contam com o serviço a um custo bem menor que o da internet via cabo.
Por não utilizar fios, a tecnologia também é interessante para áreas grandes com pouca densidade populacional, nas quais não seria economicamente viável implantar uma rede cabeada.
As principais tecnologias concorrentes do WiMax são as redes de telefonia celular 3G e 4G (terceira e quarta gerações), como a UMTS e a HSDPA, que também prometem velocidades de acesso maiores.
No Brasil, uma licitação da Anatel para 3G deve ocorrer a partir de outubro.
Segundo a proposta da agência, haveria obrigação de cobrir com rede 3G parte dos municípios em até dois anos.
Em cinco anos, 60% dos municípios com até 30 mil habitantes teriam a tecnologia, de acordo com a proposta, que ainda está em fase de consulta pública à sociedade.

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