quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Licença para operar celular 3G será mais cara na área da BrT

LORENNA RODRIGUES
FOLHA ONLINE


A licença mais cara para a operação da terceira geração da telefonia celular é da área atendida hoje pela Brasil Telecom -regiões Sul, Centro-Oeste além de Tocantins, Rondônia e Acre. As três freqüências menores terão preço mínimo de R$ 227,47 milhões, e a maior, R$ 341,2 milhões. Pelo lote que inclui os Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Sergipe, serão cobrados R$ 163,66 milhões e R$ 245,5 milhões, respectivamente.
Os valores estão previstos no edital do leilão divulgado ontem pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). A licitação será feita no dia 18 de dezembro.
Para operar a tecnologia na Grande de São Paulo, as operadoras terão de pagar pelo menos R$ 111,83 milhões.
Por determinação da Anatel, quem comprar freqüências na Grande São Paulo terá obrigatoriamente que levar também faixas nos Estados do Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão e Roraima. A agência fez essa vinculação para evitar que esses Estados, menos atrativos economicamente, ficassem sem cobertura.
Serão oferecidas quatro faixas nesse lote, a mais barata pelo preço mínimo de R$ 111,83 milhões nas três freqüências de 20 MHz e R$ 167,75 milhões na de 30 MHz. Ganha a operadora que pagar o maior preço.
A empresa que comprar faixas no interior de São Paulo terá também que levar os Estados de Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. Nesse pacote, o valor mínimo é de R$ 85,98 milhões nas faixas menores e de R$ 128,97 milhões na maior.
No total, a Anatel licitará 44 bandas em 11 regiões. Os preços mínimos das faixas somam R$ 2,8 bilhões. Com a nova tecnologia , o usuário terá maior velocidade na transmissão de fotos e vídeos e ainda o acesso à internet com velocidade banda larga pelo celular.

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