O pedido já atingiu a fase conhecida como Notice of Allowance, na qual a companhia recebe “uma notificação por escrita do USPTO de que uma marca específica passou pelo período de oposições [...] e está livre para registro”. Tal período dá direito a outras empresas se mostrarem contrárias ao pedido.
Isso não significa, todavia, que a marca já foi registrada — apenas que um passo a mais foi dado. No seu pedido, a Dell descreve cloud computing como “uma manufatura customizada de hardware de computadores para uso em data centers e ambientes computacionais de grande escala para outros”.
O termo cloud computing surgiu nos últimos anos e refere-se a um ambiente computacional onde dados e serviços são armazenados em data centers escaláveis, acessíveis através da internet. A demanda para a tecnologia se torna cada vez maior, na medida em que redes sociais, transmissões de mídias digitais e aparelhos móveis de popularizam em todo o globo.
Através do programa Cloud Computing Solutions, a Dell oferece uma série de serviços de cloud computing, incluindo designs de data centers e hardwares e serviços específicos para data centers.
Ela não é a única no mundo, porém. A IBM já trabalha com universidades para desenvolver ferramentas gerenciais de hardware e software para ambientes computacionais em larga-escala. HP, Intel, Yahoo! e diversas universidades se juntaram nesta semana para promover pesquisas de cloud computing e educação para aplicativos virtuais com intensas trocas de dados.
A Microsoft e a Apple também entraram na brincadeira recentemente, com o lançamento dos seus próprios serviços de internet baseados em cloud computing, para armazenamento e disponibilização de dados online — o Live Mesh e o MobileMe, respectivamente.
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