SÃO FRANCISCO - Com a popularização dos smartphones, crackers estão de olho em meio de invadir celulares.
Uma das mais perigosas ameaças da internet são crackers que infectam milhares de computadores com vírus específicos e juntam as máquinas, formando "botnets" para enviar spams ou atacar outros PCs.
Analistas de segurança acreditam que os telefones móveis são o próximo alvo dos cibercriminosos.
Transformar celulares em computadores zumbis é um dos prováveis tipos de ataque, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (15/10) por pesquisadores da Georgia Tech.
O estudo mostra que a crescente potência dos celulares representa um novo caminho para os crackers agirem.
As chamadas “botnets”- redes de computadores infectados ou PCs robôs – são armas eficazes para disseminação de spams e ataques de negação de serviço, que paralisam servidores com intenso tráfego de internet.
As botnets são muito perigosas porque dispõem de um poder computacional enorme e podem ser ininterruptamente reabastecidas com novas máquinas contaminadas.
Milhões de computadores já foram vítimas de botnets, e seus usuários normalmente nem se dão conta da invasão.
Os pesquisadores da Georgia Tech concluíram que se os celulares forem usados para formar botnets, novos tipos de spams lucrativos surgirão.
“A questão é: será que eles realmente conseguem ganhar dinheiro sem correrem riscos?", explicou o especialista em botnets Joe Stewart, diretor de pesquisas sobre pragas virtuais da SecureWorks.
Para o professor de ciência da computação da Georgia Tech, Patrick Traynor, os celulares são a plataforma perfeita para os crackers.
“Obviamente terão que resolver desafios, mas temos visto que eles superam esses obstáculos na maioria das vezes”, alertou Traynor.
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