Oito membros do Congresso querem que a Comissão Federal de Comunicações (FCC), órgão que regulamenta as atividades nos EUA, adie a votação planejada para 4 de novembro para que sejam abertos espaços inutilizados das ondas de televisão, conhecidos como “espaços em branco”, e seja direcionado para o uso de banda larga.
A proposta do Chairman da FCC, Kevin Martin, é de alta prioridade para grupos de interesse público e muitas das maiores companhias de tecnologia dos EUA, incluindo Google e Microsoft, que espera, que isso vai levar banda larga universal e a preços razoáveis à América rural e outras partes ainda não servidas do país.
Mas o plano tem forte oposição das grandes transmissoras de televisão, que argumentam que o uso desse espectro para serviços de internet pode atrapalhar os sinais de TV. Os fabricantes e usuários de microfones sem fio também mostraram preocupação sobre interferência com sistemas de áudio em eventos de esporte e concertos.
A Associação Nacional de Transmissores (NAB) questinou a interpretação de Martin de um relatório técnico por engenheiros da FCC, que concluíram que a interferência potencial poderia ser eliminada com o uso de transmissores sem fio que se apóiam em tecnologias de identificação de espectro e geolocalização para detectar sinais próximos e evitar interferência.
Martin colocou a proposta na agenda do encontro de 4 de novembro por causa da divulgação do relatório na semana passada. Mas quatro dos maiores e outras instituições exigiram que o FCC atrase a votação e permita comentários públicos primeiro.
Em uma carta enviada à FCC, oito membros do Congresso também solicitaram à agência um período formal para comentários de 60 dias.
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