São Paulo - Consulta pública determinará se WiMax será usado por operadoras móveis, que poderão aumentar ofertas de acesso à web móvel.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abriu consulta pública para atribuir a freqüência do WiMax - entre 3.400 megahertz e 3.600 megahertz - como Serviço Móvel Pessoal (SMP). Com isso, o WiMax poderia ser utilizado pela telefonia móvel e não só pela telefonia fixa, como previa o edital lançado em 2005.
O enquadramento do WiMax como Serviço Móvel também abriria às operadoras de telefonia móvel mais opções para aumentar sua oferta de serviços de acesso à internet pelo celular.
O novo texto da Anatel considerou a competência da Agência em regular o uso eficiente da faixa de freqüência conforme seu destino, a necessidade de otimizar o uso das faixas de radiofrequência - que são um bem público e escasso e devem ser bem administradas e adequá-las à evolução tecnológica - e à deliberação de muitos países que identificaram esta faixa para uso em aplicações móveis.
A consulta pública pretende receber sugestões sobre as obrigações exigidas pelos interessados no uso da faixa. Tais exigências poderiam ser, por exemplo, contribuir em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento na área de telecomunicações no Brasil. Além disso, a Anatel também precisará estabelecer os compromissos de abrangência, cobertura e capacidade da oferta de serviços pelas operadoras, que devem contribuir com a disseminação do uso da banda larga e inclusão digital no País.
As sugestões devem ser fundamentadas, identificadas e encaminhadas por meio do Sistema Interativo de Acompanhamento de Consulta Pública (SACP) até o dia 05 de janeiro de 2009.
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Faixa de WiMax poderá ser usada para celular
SÃO PAULO - A faixa de espectro de 3,5 GHz, que será usada para implementação do WiMax, poderá ser estendida à prestação de serviços móveis.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) colocou em consulta pública a proposta de atribuição ao serviço móvel da faixa de radiofreqüências de 3.400 MHz a 3.600 MHz.
Segundo o presidente do Teleco, Eduardo Tude, a possibilidade de uso das redes para serviços de telefonia móvel podem encarecer o leilão, já que as licenças de serviço móvel é tradicionalmente mais cara. “Pode ter uma resistência dos pequenos provedores”, opina o analista.
No entanto, o uso da faixa de 3,5 GHz segue recomendação internacional e deve amenizar o problema de disponibilidade de espectro para a banda larga móvel, que já vem se apresentando como cenário provável, segundo empresas do setor.
Um estudo da Nokia Siemmens Network revelou que a capacidade das redes atuais para suportar serviços de dados deve se esgotar já em 2011, se não houver ampliação do espectro disponível para as operadoras.
Para Tude, a realização da consulta pública é uma sinalização positiva para o setor, que aguarda a licitação de espectro para implementação de serviços de banda larga em WiMax.O ministro das Comunicações, Hélio Costa, afirmou que o leilão deve ocorrer no próximo ano.
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