SÃO PAULO - O Ministério Público do Rio vai analisar se os celulares oferecem risco à saúde dos usuários.
O objetivo da ação não é multar empresas ou restringir a venda de aparelhos.
A idéia do MP-RJ é, caso conclua que celulares oferecem risco à saúde, obrigar as operadoras telecom e fabricantes de celulares a alertar os consumidores sobre os riscos aos quais estão expostos.
Atualmente, os consumidores não recebem nenhuma informação sobre o grau de segurança no uso de telefones móveis.
A ação do Ministério Público é motivada por um estudo australiano que indicou maior incidência de câncer entre usuários recorrentes de celular.
Em outros países, como na Inglaterra, ações públicas já exigiram pesquisas para avaliar o grau de segurança do uso de celular.
Os diversos estudos já feitos apresentam resultados diferentes, mas não há informações relevantes de que a freqüência do celular aumente as chances de câncer no cérebro ou em qualquer outro órgão humano.
Dúvidas do tipo já foram apontadas em relação às redes sem fio e ao uso de laptops Wi-Fi ou com modem 3G. No Reino Unido, pesquisas sobre a seguranças destas tecnologias foram feitas a pedido de sindicatos de professores. Os profissionais da educação passam o dia expostos a redes sem fio, muito comuns nas escolas locais.
Embora não exista comprovação de que o Wi-Fi e o 3G aumentem as chances de ter câncer, os estudos feitos na Inglaterra recomendam que não se use o laptop diretamente apoiado no colo, para evitar o contato direto entre o receptor do sinal de conexão (e de eventual radiação) com o corpo humano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário